sábado, 4 de julho de 2009

O MEU EU


Muitos dizem que o meu “ego” é demasiado alto. Até pode ser assim, mas
temos que gostar de nós primeiro para que os outros nos admirem. Essa é uma premissa que
não deixo para os outros.Talvez o melhor é explicar como o faço, o que, na minha opinião,
é extremamente simples. Para começar não possuo qualquer religião ou partido político.
Depois, não participo nas opiniões de massa, ou melhor, aquilo a que hoje chamamos de
opinião pública. Também não tenho opinião sobre tudo. Odeio tratar as coisas pela rama,
gosto de aprofundar os temas quando sinto que são essenciais para o meu conhecimento.
Excesso de informação sem ter tempo para gerar conhecimento, não, por favor.
Contudo, o mais importante da vida são os sinais da natureza, isto é, não me limito a respirar
o ar deste planeta. Quero e sigo os seus sinais em sintonia com os seus quatro elementos.
Para isso é necessário absorver a energia que a mãe natureza nos proporciona todos os dias,
desde que estejamos atentos. Esta dá-nos imensos sinais, todos os dias, sem excepção.
Qualquer um de nós, no centro de uma praia deserta, num dia de Inverno, se estiver virado
para o mar e sentir o vento a entrar pelos pulmões, fazendo toda a força para que essa
quantidade de ar seja a maior possível e, repetindo este gesto amiúde, quando abrir os
olhos, vai sentir uma energia oferecida a custo zero por alguns elementos da natureza.
Este é o meu eu, um vagabundo em busca de sinais, mas também um nómada há procura
de sensações perfeitas. O meu eu apenas aprecia três coisas na vida:
As mulheres.
A energia deste planeta.
O comportamento social deste animal que somos todos nós.